Um ano de Fernanda Jordão como marca

No dia 17.08.2024 a marca Fernanda Jordão completa um ano de vida! Um ano da data oficial de seu lançamento.

A imagem da marca foi criada pelo meu sobrinho Philipp Tobo Magalhães, eu trouxe a narrativa do que eu imaginava as cores e ele concebeu a imagem. Essa imagem foi elaborada no começo de 2023 e já aplicava em facilitações, porém apenas em agosto de 2023 o site ficou pronto, design e elaboração da Cento e Vinte.

A frase que eu criei para a marca é “Catalisando essências para transformar indivíduos e organizações”.

E essa frase foi muito inspirada na minha própria vivência de mais de 30 anos atuando com desenvolvimento de sistemas e projetos de TI, sendo mais de 25 como líder de times, onde sempre busquei ajudar a desenvolver potenciais de indivíduos tanto tecnicamente falando, quanto pessoalmente. E, de certa forma, eu intuitivamente já catalisava essas essências.

Como minha atuação foi sempre dentro de organizações, esses processos de ajudar a fazer muitas entregas, muitas mesmos de projetos gigantes e os últimos que atuei foram realmente gigantescos com impacto em todo o Brasil, eu tive a honra de poder vivenciar, o quanto catalisar essências gera resultados extraordinários, o indivíduo ao se notar visto ele entrega TODO seu potencial no meio que está.

E, com minha experiência de vida como uma eterna analista de sistemas, pois uma vez analista, sempre analista! Eu quero ajudar cada um a encontrar sua própria essência e a partir dela se colocar no mundo e entregar o seu melhor aonde quer que ele esteja situado.

Seja atuando na sua própria empresa ou como um individuo que coloca seu talento a favor de alguma organização que se alinha com seus princípios e valores de vida.

Foi para isso que a marca Fernanda Jordão nasceu! E nesse primeiro ano de vida oficial eu quero agradecer a cada um que chegou até mim, a cada um que se permitiu encontrar sua essência a partir da minha experiência. Apoiando cada passo, seja através de terapias, mentorias, coach’s, facilitações ou palestras.

Eu venho cultivando essa semente desde 2011, a partir de 2015 eu comecei a atuar também com o desenvolvimento bem focado nas pessoas, na individualidade de cada um, tanto dentro da empresa que eu atuava como Gestora de TI, quanto fora da empresa com o grupo que formei Círculo do Amor e também com atendimentos individuais (mentorias, coach’s e terapias).

No final de outubro de 2020, fui diagnosticada com burnout! E foi um burnout extremamente forte, algo que realmente me parou. Naquele instante, quando a médica fez o diagnóstico, senti um medo absurdo. Um medo de não me recuperar, afinal eu tinha perdido todo meu raciocínio lógico e a memória, e para uma eterna analista de sistemas… é como perder a sua essência!

Até então, meu plano de transição de carreira seguia em passos bem lentos, orgânicos e pensando numa nova profissão apenas após me aposentar e, a princípio, deixar a atuação direta em desenhos e implantações de projetos e sistemas de TI e me dedicar 100% ao desenvolvimento humano de indivíduos.

Porém, com o advento do burnout… a estória mudou… após 2 meses afastada das minhas atividades, eu retornei, retornei atuando na reestruturação da transformação ágil que tinha acabado de acontecer e literalmente da noite para o dia e lá estava eu, cuidando dos desenhos dos novos processos, adequando às novas estruturas e apoiando os times.

No final de 2021 eu sai da empresa e decidi pausar para me recuperar, a ideia era fazer isso por pelo menos um ano e meio, e esse cuidado ultrapassou essa minha meta inicial.

Atualmente quase 4 anos depois do diagnóstico do burnout, estou verdadeiramente semeando mais e mais para atuar com minha marca e colaborar com mais e mais pessoas, sejam em grupos dentro de empresas, seja no individuo ou grupos fora das empresas.

Mas, você que parou para ler, e já te agradeço, pode estar se perguntando, porque estou contando isso, dessa forma? Por que expor minha própria vulnerabilidade, quando quero atuar com empresas e pessoas no desenvolvimento delas, ajudando a catalisar suas essências para se transformarem e transformarem o local onde estão?

Eu eu te respondo, porque eu senti no meu corpo o impacto do nosso mundo extremamente cheio de urgências, cheio de “esquecimentos” do que é um ser humano de verdade e na minha opinião se faz urgente trazer luz ao mundo corporativo. Ajudar os líderes a olharem de forma humana para seus pares, colaboradores, líderes diretos e também com os diversos parceiros que estão ao seu entorno, pois vale lembrar que ninguém faz nada sozinho.

Podemos e devemos utilizar a Inteligência Artificial a nosso favor, a favor da HUMANIDADE.

Precisamos aprender que a individualidade é necessária, possibilitar pensamentos livres e bem verdadeiros, criando ambientes saudáveis, confiáveis, onde realmente é verdade que a opinião de um participante do grupo importa para que no coletivo, nos times novas ideias, mais criativas, com pensamentos tão diversos se integrem e surjam mais potentes e vivas.

Eu tive a oportunidade única de atuar numa empresa que me ofereceu tudo isso que eu estou comentando mas também me ajudou a entrar no burnout, claro que por minhas próprias escolhas.

Portanto, digo que é muito possível você atuar de forma humanizada, liderar completamente alinhando fala e ação: o famoso “walk the talk”. As novas gerações são muito movidas a valores, a se sentirem parte de algo maior, a poderem colocar suas ideias na mesa, a poderem criar coisas novas a partir de novos pontos de vistas.

Nós vivemos hoje num mundo extremamente complexo, onde não cabe mais ficar pensando apenas em ação e reação, e sim que a partir de uma ação podem surgir outros n passos, e a partir da observação redirecionar o rumo, se necessário recomeçar novamente, aprender com os erros, com as dificuldades.

Aliás, é muito mais sobre isso que as metodologias ágeis falam, não se trata de fazer algo mais rápido e sim de mudar o rumo do caminho de forma mais rápida para garantir um menor resultado que entregue valor de forma mais assertiva.

Várias pesquisas de 2024 no mundo destacam percentuais alarmantes de casos de burnout, e estou focando muito na área de TI, que é a minha área de formação. Numa média global 58% dos profissionais de TI apresentam exaustão, com alguns números regionais (planeta) de 78% na índia, 60% no Reino Unido e 53% nos Estados Unidos.

No Brasil o número também deve estar perto, no mínimo, dessa média global de 58%, mas não consegui localizar uma pesquisa com um número específico.

Vale lembrar que o termo burnout surgiu na década de 70 e ficou popular pelo psicólogo Herbert Freudenberger, ele utilizou esse termo pela primeira vez em 1974 para descrever a exaustão física e emocional nos profissionais da saúde. (Ele publicou um livro com suas observações: “Burnout: The High Cost of High Achievement”).

Em 1981, a psicóloga social Chritina Maslach investigando o fenômeno burnout desenvolve o Maslach Bournout Inventory (MBI), uma ferramenta para medir o burnout em diferentes profissões. Ambas as pesquisas ajudam a compreender o impacto de problemas vinculados ao stress e exaustão no meio corporativo.

No Brasil, o burnout foi oficialmente reconhecido como doença ocupacional pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2019 e entrou em vigor em 2022 (CID-11). E essa inclusão reflete a gravidade da situação global.

E como mudar isso, como melhorar essa situação? Na minha opinião é buscando um equilíbrio saudável entre todas as frentes da vida de um ser humano, gosto de utilizar essa estrela, modelo utilizado na formação de Aconselhamento Biográfico da Antroposofia.

O ser humano precisa dessas 5 pontas da estrela devidamente equilibradas e a cidadania no centro remete ao que você, como individualidade, colabora com o coletivo pensando num bem-comum, no ganha ganha.

As empresas devem olhar para seus colaboradores, com esse enfoque e criar formas de garantir que esse equilíbrio ocorra.

As empresas precisam de ajuda, os seus líderes precisam de ajuda e seus colaboradores precisam também de ajuda, de apoio.

A Pandemia tentou nos mostrar muito dessas necessidades, onde muitas pessoas começaram e buscar o equilíbrio nos relacionamentos, saúde, vida espiritual (sua conexão com a essência, algo superior que o indivíduo faz parte).

Porém, infelizmente também muito se perdeu pós Pandemia e a urgência de entregas para ontem, de cuidar de ambientes de tecnologia cada vez mais complexos e críticos faz com que muitas lideranças se esqueçam da qualidade de vida de seus colaboradores! Reforço a necessidade de utilizar a IA a nosso favor.

Não somos máquinas, precisamos de equilíbrio, trabalho, vida, dormir, fazer exercícios, se alimentar adequadamente e, claro ter relações saudáveis.

Deixo aqui esse relato, num momento que celebro um ano de vida da minha marca e que concebi para que eu consiga colaborar com esse apoio e desenvolvimento do ser humano e espero de coração, que toque você que está lendo e que você reflita, como está a sua estrela? Eu espero que ela esteja bem equilibrada, pois desta forma você estará com saúde! E se estiver precisando de apoio, não hesite em me chamar.

Escolho essa foto para ilustrar como estou hoje! Eu e Philipp, foto de Julho/2024.

Philipp! Mais uma vez! Muito obrigada! Te amo!